A polícia do Missouri (EUA) recebeu uma denúncia inusitada: uma mulher deixava o corpo do marido congelado em um freezer dentro do seu quarto desde que ele morreu, no dia 30 de dezembro do ano passado. Às autoridades, Barbara Watters, de 67 anos, disse que não queria que os médicos levassem o cérebro dele para experimentos científicos.

A esposa, que tem “transtornos mentais” não especificados pela polícia, disse que o marido tinha a doença de Lou Gehrig, ou esclerose lateral amiotrófica (ELA). No dia da morte, ela impediu policiais e assistentes sociais de entrar na casa.

Na época, ela chegou a levar o marido até a porta em uma cadeira de rodas para que um policial pudesse vê-lo. De acordo com os registros, Paul Barton parecia “frágil e doentio”, mas parecia conseguir respirar por conta própria e não apresentava hematomas no corpo que pudessem sugerir agressões.

Durante a visita em dezembro do ano passado, os policiais conseguiram falar a sós com o homem. Ele disse que não queria ser levado até um hospital, mas gostaria de consultar um médico.

"Ela disse que eles não queriam que seu corpo fosse desmontado. Barbara disse que, por se recusarem a consentir com as pesquisas, eles estavam tendo dificuldade em encontrar um médico para ajudar o marido”, diz o relatório da polícia.

A polícia não invadiu a casa porque não parecia que o homem estava em perigo. Após a denúncia, Barbara foi detida e pode ser presa por até quatro anos por abandono de corpo.

As informações são do Yahoo!