orpo foi encontrado nu, enrolado em um lençol, dentro de uma caixa de papelão, na Praça do Trabalhador, em Goiânia. De acordo com a delegada Magda D’Ávila, Marcos Mendes de Matos Valente, de 25 anos, disse que conheceu a vítima em um aplicativo de relacionamento e cometeu o crime durante uma briga por ciúmes. As informações são do G1.
Um vigilante de 25 anos foi preso, nesta segunda-feira (3), suspeito de matar Géssika Souza dos Santos, de 27 anos, cujo cSegundo a investigadora, após quebrar o celular do suspeito, Géssika foi agredida e atacada com golpes de faca e pedra. Ao ser preso, Marcos confessou o crime e afirmou que o crime ocorreu durante o segundo encontro que os dois tinham.
“Ela mantinha uma conta em um aplicativo de relacionamento. Ela o conheceu uma semana antes e depois marcaram um encontro. Ele diz que eles tiveram relação sexual e que, ao ver no celular dele varias mensagens de mulheres, quis questionar alguma fidelidade, mas ele não aceitou e eles começaram a brigar”, conta.
De acordo com a delegada, nenhum advogado teria se apresentado para defender Marcos até as 11h50 desta segunda-feira. O jovem disse, durante apresentação na Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), que o desentendimento entre os dois foi porque ela queria ser "única". Fato que a coorporação diz não acreditar.
“Aconteceu, só Deus na causa agora. Foi uma discussão e aconteceu isso tudo. Ela queria ser única e começou a brigar comigo por causa das outras mulheres do celular. Ela falou que ia contar para o marido dela que a gente estava ficando a força. Amarrei o corpo com um lençol e uma coberta. E deixei lá. Estou arrependido, acabou minha vida”, afirmou.
O corpo foi encontrado na manhã do dia 30 de outubro, na Praça do Trabalhador, no Setor Norte Ferroviário, região central de Goiânia, um dia após o crime.
Segundo a investigadora, o homem enrolou a vítima em um lençol, a amarou com um fio de microfone, colocou o corpo dentro de uma caixa e o levou até a praça, usando a própria moto da vítima, que foi deixada também ao lado dela. Após encontrar o corpo, testemunhas acionaram a polícia e o Corpo de Bombeiros.
Um outro homem, que não teve a identidade divulgada, também foi preso. A polícia investiga a suspeita de que ele tenha ajudado Marcos a abandonar o corpo na praça.
A princípio, a delegada havia dito que suspeitava que Géssika havia sido violentada sexualmente e poderia ter sido torturada, já que as pontas de alguns dos dedos dela estavam cortadas. No entanto, segundo ela, os cortes foram em virtude da luta corporal entre ela e Marcos. Em relação ao suposto estupro, a delegada afirma que o descartou, já que as investigações indicam que houve consentimento.
Segundo a investigadora, Marcos deve ser indicado por feminicídio e, se for condenado, pode pegar de 12 a 30 anos de prisão. Se confirmada a participação do outro preso, ele responderá pelo mesmo crime.
Mais de um mês depois, ainda havia na residência marcas de sangue em ao menos três cômodos da casa o que indica, de acordo com a delegada, que os dois tiveram uma intensa luta corporal. Na residência, também foi encontrada uma fronha com da mesma estampa do lençol usado para envolver a vítima.
Vítima saindo de casa
Um vídeo mostra o momento em que Géssika sai de casa pela última vez, no dia 29 de outubro, dia anterior ao crime. Na gravação, a jovem aparece saindo de casa às 8h40 com a moto que foi encontrada ao lado do corpo dela. Familiares contaram à polícia que ela disse que sairia para encontrar a irmã. Ela não foi mais vista com vida. A polícia informou que ela ficou 16h desaparecida até ser achada morta