São Paulo - Ao descobrir que uma menina de 11 anos, de Itaquaquecetuba, estava recebendo mensagens de cunho sexual em uma rede social, a mãe e a tia da criança se passaram por ela e agendaram um encontro com o rapaz, de 19 anos. Elas avisaram a Polícia Militar, que deteve o suspeito de pedofilia nesta quarta-feira (7). A informação é do G1.

O jovem foi levado para a Delegacia Central e vai responder ao inquérito com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) por aliciar, assediar, instigar ou constranger, possuir e armazenar por qualquer meio fotografia/vídeo.

Imagem: Reprodução/G1

O suspeito, morador de Ferraz de Vasconcelos, porém, não ficou preso, porque a polícia entendeu que os elementos eram precários. No boletim de ocorrência, a polícia afirma que o caso será investigado, mas que “a situação flagrancial fora simulada (flagrante preparado pela tia da vítima, que assumiu a conversa se passando pela vítima)”.

Imagem: Reprodução/G1

A tia da menina disse à polícia que foi procurada pela cunhada, que é a mãe da criança. A mulher relatou que encontrou conversas no celular da filha com o suspeito e se passou pela menina. Ela disse à cunhada que tinha várias promessas de cunho sexual e que o rapaz pedia para encontrá-la, mesmo ela dizendo que tinha apenas 11 anos.

Se passando pela criança, a tia da menina marcou um encontro com o jovem em um endereço que ela disse ser de uma amiga, em Itaquaquecetuba. Assim que o rapaz chegou, mãe e tia acionaram a Polícia Militar.

Imagem: Reprodução/G1

A família da criança afirmou que não houve nenhum ato sexual, mas por conta do conteúdo das conversas acredita que o rapaz queria ter relações sexuais com a menina. Por sua vez, o rapaz, que trabalha em uma loja de sapatos, afirmou que foi a menina quem o contatou na rede social e que ele não tinha intenção de manter relações sexuais com ela. Depois dos depoimentos, ele foi liberado.