O corpo de uma mulher foi encontrado na manhã desta terça-feira (30) amarrado a cobertores na Praça do Trabalhador, em Goiânia. O cadáver tinha vários sinais de agressão e foi abandonado ao lado de uma moto. As informações são do G1.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a suspeita é que seja o corpo de uma mulher de aproximadamente 30 anos. Ela foi encontrada por pessoas que passavam pelo local e chamaram a polícia.
De acordo com informações da TV Anhanguera, a proprietária da moto é uma mulher, mas não é possível saber se essa pessoa seria a vítima. Polícia Civil ainda não tem informações sobre a causa da morte e nem o que motivou o crime.
Após a pericia realizada no local, a delegada responsável pelo caso, Magada D’ávila, explicou que a mulher estava nua, com as pontas dos dedos cortadas e com vários hematomas. Segundo a delegada, além de apresentar sinais de tortura, a vítima identificada como Géssika Souza dos Santos pode ter sido violentada sexualmente.
A delegada afirmou à TV Anhanguera que uma testemunha se apresentou espontaneamente à delegacia nesta terça-feira e revelou que viu dois homens saindo de um carro branco e deixando o corpo no local. Em seguida, segundo ela, uma terceira pessoa abandonou a moto da vítima ao lado da vítima.
Uma mulher que não quis se identificar disse que ela e outras pessoas suspeitaram que o pacote - um cobertor com uma caixa de papelão dentro - tinha algo de estranho. “Algumas pessoas pegaram um pedaço de pau e desembrulharam, tiraram aquele cobertor laranja, aí ela estava dentro de uma caixa de papelão”, disse.
Rejane Silva, vizinha da vítima, compareceu ao local onde o corpo foi encontrado e estava assustada com o crime. Ela disse que a mulher era trabalhadora, mãe, e disse que o marido dela estava de repouso em casa após ser submetido a uma cirurgia.
“Ela é uma menina que sai todo dia para trabalhar. Sai e volta todo dia. Só isso que eu sei sobre ela. Tem duas filhas”, afirmou.
Estado do corpo
Após encontrar o corpo, testemunhas acionaram a polícia e o Corpo de Bombeiros. O médico Luciano Ferreira, da corporação, disse que o corpo estava com vários sinais de violência. Ele foi responsável por atestar a morte da vítima. A Polícia Civil, ao chegar ao local, afastou curiosos e isolou a área para que a perícia fosse feita.
“Essa é uma vítima de agressão, tem muitos sinais de violência”, revelou.
A delegada Magda D’ávila revelou à TV Anhanguera que descartou a hipótese da motivação do crime ter sido passional. Disse ainda que vai investigar a suspeita de violência sexual e ouvir mais testemunhas a fim de identificar suspeitos que podem ter sido as pessoas que deixaram o corpo na Praça do Trabalhador.