11 mitos e verdades sobre o vinho tinto

O vinho tinto é uma bebida alcoólica produzida a partir da fermentação de uvas escuras, sendo conhecido por seu sabor marcante, aroma envolvente e variedade de estilos. Rico em tradição e cultura, ele costuma estar presente em comemorações, encontros românticos, jantares especiais e em momentos de relaxamento. Durante os dias frios, ganha ainda mais destaque, já que sua temperatura de consumo mais elevada e sua intensidade ajudam a aquecer e tornar a ocasião mais acolhedora.

Além disso, o vinho tinto proporciona benefícios à saúde, graças ao resveratrol. “É um potente antioxidante presente na casca da uva e potencializado pela fermentação do vinho tinto”, explica o Prof. Dr. Durval Ribas Filho, nutrólogo, Fellow da The Obesity Society – TOS (EUA), presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e docente da pós-graduação CNNUTRO.

Segundo o médico, o resveratrol e outros polifenóis da bebida contribuem “para a dilatação arterial, melhorando a circulação, com efeito antiplaquetário e neuroprotetor, além de fortalecer o sistema imunológico e melhorar a sensibilidade à insulina. Mas, como toda bebida alcoólica, o vinho deve ser consumido com moderação”, afirma.

Abaixo, confira alguns mitos e verdade sobre o vinho tinto!

1. O vinho tinto tem antioxidantes do bem

Verdade. O vinho tinto é rico em resveratrol, flavonoides e taninos — compostos com ação antioxidante que contribuem para o combate aos radicais livres e a proteção celular.

2. O vinho tinto faz bem para o coração

Verdade. Pode ajudar a aumentar o HDL (colesterol bom), reduzir a formação de coágulos sanguíneos e diminuir a inflamação nas artérias.

3. A bebida oferece proteção do cérebro e controle da glicemia

Verdade. Auxilia na prevenção de doenças neurodegenerativas, pois o resveratrol tem potencial neuroprotetor e pode atuar contra doenças como Alzheimer e Parkinson. O antioxidante também pode melhorar a sensibilidade à insulina, colaborando para o controle da glicose em pessoas com diabetes tipo 2.

4. Contribui para um intestino mais saudável

Verdade. O consumo moderado de vinho pode estimular o crescimento de bactérias benéficas no intestino, favorecendo o equilíbrio da microbiota intestinal.

5. Pode beber vinho tinto à vontade

Mito. O excesso pode causar doenças hepáticas graves, como cirrose, além de aumentar o risco de hipertensão, acidente vascular cerebral, obesidade e de desenvolvimento de alguns tipos de câncer, como os de fígado e esôfago, além de gerar dependência.

6. Homens podem beber mais vinho

Verdade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo diário recomendado é de até 2 taças para homens e 1 taça para mulheres, com 150 ml cada.

7. Não há contraindicação do vinho

Mito. O consumo deve ser evitado durante a gestação, em casos de interação com certos medicamentos (como anticoagulantes, ansiolíticos, antidepressivos e anti-hipertensivos), e por pessoas com histórico de alcoolismo, doenças hepáticas, problemas cardíacos ou doenças gástricas (como gastrite ou úlcera).

Apesar da tradição com vinho branco, o bacalhau também pode ser apreciado com tintos leves (Imagem: rocharibeiro | Shutterstock)

Mito. Uma boa harmonização depende da intensidade dos sabores do prato, dos acompanhamentos e do estilo do vinho: leve, encorpado, frutado ou cítrico. O segredo está no equilíbrio. Vale, por exemplo, experimentar um bom bacalhau com uma taça de tinto leve.

9. Sempre o melhor vinho é o envelhecido

Mito. Hoje, grande parte dos rótulos é produzida para ser consumida jovem, entre 2 a 5 anos, pois é nesse período que se destacam o frescor e os aromas. Estima-se que apenas 10% dos vinhos possuem estrutura, acidez e taninos adequados para envelhecer bem e até melhorar com o tempo. Muitos podem até perder qualidade se armazenados por tempo excessivo.

10. O vinho precisa ser guardado em local especial

Verdade. Não necessariamente uma adega. O ideal é um local fechado, com pouca variação de temperatura, umidade e luz, já que o vinho é uma bebida muito sensível. O armazenamento influencia diretamente a sua conservação. Uma dica: manter a garrafa deitada, caso tenha rolha natural, para que esta permaneça úmida e vedada.

11. Pode guardar vinho aberto

Verdade, mas com alguns cuidados. Deve-se utilizar a própria rolha ou uma tampa vedadora e preferir armazenar na porta da geladeira, onde a temperatura mais baixa ajuda a desacelerar a oxidação. Vinhos brancos ou rosés: até 3 dias; espumantes: até 1 dia (se bem vedados); tintos com mais acidez e taninos podem durar um pouco mais. Os vinhos que sobram também podem ser aproveitados em receitas e drinks.

Por Edna Vairoletti

Fonte: Portal EdiCase

Redação EdiCase

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