O costume de compartilhar a cama com os filhos, especialmente quando são bebês, é uma prática bastante comum em muitas famílias. Essa escolha geralmente está ligada à necessidade de facilitar a rotina noturna, já que torna mais simples atender às demandas da criança, como amamentar, trocar fraldas ou acalmar o choro.
No entanto, esse hábito pode oferecer riscos à saúde. A médica do sono, Dra. Cris Herreira, formada pela Faculdade de Medicina de Catanduva e com capacitação pelo Instituto do Sono de São Paulo, reforça que a recomendação é o quarto compartilhado — ou seja, a criança dormindo no mesmo ambiente que os pais, mas em superfície própria, como berço ou cama infantil.
Abaixo, veja 10 motivos para não compartilhar a cama com o bebê!
A literatura científica mostra que dormir na mesma cama aumenta as chances de morte súbita, especialmente em bebês menores de 1 ano, sendo uma prática contraindicada por organizações como a Academia Americana de Pediatria (AAP) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Os cobertores, travesseiros e o próprio corpo dos pais podem representar riscos de sufocamento durante a noite.
A cama dos adultos não foi projetada para crianças. Há risco de quedas durante o sono, com possibilidade de traumas.
Pais podem, sem perceber, se mover sobre o bebê durante o sono profundo, comprimindo-o de forma acidental.
Dormir em superfície própria reduz despertares frequentes, permitindo mais tempo em sono profundo, essencial para o desenvolvimento.
Dormir mal pode impactar o desenvolvimento da criança. “O sono é tão essencial quanto a nutrição. Alterações na arquitetura do sono infantil podem impactar o desenvolvimento neurológico e até na regulação hormonal”, explica a Dra. Cris Herreira. Um sono adequado fortalece a memória e o aprendizado.
Crianças que sempre dormem na cama dos pais podem ter mais dificuldade em desenvolver independência e segurança emocional.
Quando cada um tem seu espaço, o sono da família como um todo tende a ser mais tranquilo e reparador.
O quarto compartilhado garante proximidade e segurança, permitindo que os pais observem sinais de desconforto ou necessidade da criança, sem a expor a perigos.
Segundo a médica, não compartilhar a cama com a criança garante benefícios duradouros. “Manter o bebê no mesmo quarto, mas em superfície adequada e individual, une vínculo, supervisão e saúde”, reforça. Essa prática favorece o crescimento equilibrado, tanto físico quanto emocional.
Dormir junto pode parecer um gesto de cuidado, mas é no sono estruturado e seguro que se constrói uma infância com mais proteção, autonomia e bem-estar.
Por Sarah Monteiro
Fonte: Portal EdiCase
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