A sinvastatina é um medicamento amplamente utilizado para reduzir os níveis do mau colesterol (LDL) e de outras gorduras no sangue. Pertencente à classe das estatinas, ela contribui para prevenir o acúmulo de gorduras nas artérias e diminuir o risco de doenças cardíacas, como infarto e angina — dor ou desconforto no peito causado pela falta de oxigênio no coração.
Apesar dos benefícios comprovados, essa medicação, assim como tantas outras, ainda gera dúvidas na população, o que pode acarretar em algumas inverdades. Pensando nisso, a Dra. Fernanda Weiler, cardiologista do Hospital Sírio-Libanês, de Brasília, esclarece 10 mitos e verdades sobre a sinvastatina.
Mito. Apesar de algumas pessoas relatarem problemas de memória e confusão mental enquanto realizavam o tratamento com a sinvastatina, não há comprovação científica de que o remédio cause uma deterioração cognitiva. Ao contrário, “as diretrizes da American Heart Association (AHA) e da American College of Cardiology (ACC) não consideram as estatinas um fator de risco significativo para a demência”, explica a Dra. Fernanda Weiler.
Mito. De acordo com a cardiologista, não há evidências científicas de que a sinvastatina apresente um efeito significativo sobre o metabolismo ou perda calórica. Logo, o medicamento não influencia no processo de emagrecimento.
Verdade. Há evidências científicas de que o uso da sinvastatina e de outras estatinas possa estar relacionado ao aumento do risco de diabetes tipo 2. Segundo a médica do Hospital Sírio-Libanês, isso ocorre porque essa classe de medicamentos pode alterar a sensibilidade à insulina em alguns indivíduos.
Por outro lado “a potencial associação entre estatinas e risco de diabetes não deve ser um motivo para evitar o uso da sinvastatina, especialmente quando o paciente apresenta um alto risco cardiovascular, onde os benefícios da redução do colesterol e a prevenção de eventos cardiovasculares superam o risco do desenvolvimento de diabetes”, acrescenta a médica.
Verdade. Esta medicação é metabolizada, principalmente, pelo sistema enzimático CYP3A4, e o suco de toranja inibe essa enzima. Logo, isso pode “resultar no aumento da concentração de sinvastatina no sangue, aumentando os riscos de efeitos colaterais, especialmente problemas musculares graves”, esclarece a cardiologista.
Verdade. Apesar da ação da sinvastatina não ser alterada por muitas medicações, há algumas exceções. A Dra. Fernanda Weiler cita que medicamentos como ciclosporina, cetoconazol e claritromicina podem aumentar os efeitos colaterais da sinvastatina. Já a integração do medicamento com rifampicina, dexametasona e fenitoína podem diminuir a sua eficácia.
Mito. Embora a sinvastatina seja um medicamento amplamente utilizado, nem todas as pessoas devem ou podem usá-lo. “Aqueles com hepatite ou cirrose não devem tomar sinvastatina, pois a medicação pode aumentar o risco de danos hepáticos”, alerta a cardiologista. Além disso, ela revela que o remédio é contraindicado para grávidas, visto que pode prejudicar o feto.
Verdade. A maior parte da síntese de colesterol no fígado ocorre à noite. Portanto, utilizar o medicamento nesse período maximiza o seu efeito. “Além disso, estudos sugerem que o uso do remédio antes de dormir diminui a ocorrência de dores musculares, melhorando a adesão do paciente”, comenta a Dra. Fernanda Weiler.
Mito. A meta do tratamento, geralmente, envolve não somente a diminuição dos níveis de colesterol LDL, mas também a prevenção de doenças cardíacas. Logo, a medicação não pode ser suspensa apenas quando o colesterol estiver controlado.
Ademais, a cardiologista do hospital Sírio-Libanês comenta que, muitas vezes, a falta da medicação pode fazer o colesterol subir novamente. Em todo o caso, a decisão sobre a suspensão da sinvastatina vai depender de uma avaliação médica.
Mito. Ainda que a sinvastatina seja uma das estatinas mais utilizadas para reduzir os níveis de colesterol, a sua eficácia pode não ser igual para todas as pessoas. “Essa variabilidade pode ser influenciada por fatores genéticos, que afetam a forma como o corpo metaboliza e responde ao medicamento”, explica a Dra. Fernanda Weiler.
A médica também ressalta que a efetividade do remédio depende da adesão do paciente à hábitos de vida saudáveis, além de seu histórico médico. “Comorbidades como diabetes, obesidade e doenças renais podem impactar a eficácia das estatinas”, finaliza.
Mito. A sinvastatina não é a única medicação indicada para o tratamento do colesterol LDL. Na verdade, existem outros remédios que podem ser usados isoladamente ou em combinação com a sinvastatina. Entre eles, a Dra. Fernanda Weiler cita as demais estatinas, como atorvastatina, rosuvastatina e pitavastatina, além de ezetimiba e resinas de troca iônica.
Fonte: Portal EdiCase
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