O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta principalmente a memória, o raciocínio, a linguagem e a capacidade de realizar tarefas do dia a dia. Ele ocorre devido à morte de células cerebrais e ao acúmulo de proteínas anormais no cérebro, que comprometem a comunicação entre os neurônios.
Com o avanço da doença, além da perda de memória, também podem surgir alterações no comportamento, na orientação espacial e no julgamento, afetando a autonomia e a qualidade de vida da pessoa. Essa condição atinge não apenas quem é diagnosticado, mas também impacta profundamente a rotina de familiares e cuidadores, exigindo acompanhamento constante e cuidados especializados.
Dados da Doctoralia, plataforma que conecta pacientes à profissionais de saúde, mostram que o interesse pelo tema tem crescido de forma expressiva. Só em 2024, foram registradas 23.655 buscas pelo termo “Alzheimer” na plataforma. Entre janeiro e maio de 2025, foram realizadas 10.709 buscas.
Na seção “Pergunte ao Especialista”, o salto foi ainda maior: enquanto em todo o ano de 2024 houve 14 questões enviadas por usuários sobre a doença, apenas no primeiro semestre de 2025 foram 72 perguntas — cinco vezes mais do que no ano anterior inteiro.
O Alzheimer trata-se de uma condição neurodegenerativa progressiva, que evolui em diferentes fases — cada uma com seus próprios desafios. De acordo com a neurologista Carolina Alvarez, reconhecer os estágios do Alzheimer ajuda a planejar o cuidado, garantindo apoio emocional, médico e social em cada fase da doença.
Veja as características dos estágios do Alzheimer:
“O Alzheimer vai muito além da perda de memória. Existem aspectos importantes que nem todo mundo conhece, como as alterações de humor, com irritabilidade e apatia, e até mudanças de comportamento podem surgir nos estágios iniciais”, alerta a médica.
Carolina Alvarez alerta que o estilo de vida conta muito, como noites mal dormidas, sedentarismo e isolamento social aumentam o risco da doença. Outro fator pouco conhecido são as proteínas tóxicas no cérebro. “No Alzheimer, há o acúmulo de proteínas anormais (como beta-amiloide e tau), que prejudicam a comunicação entre os neurônios”, explica.
Apesar de ainda não existir cura para o Alzheimer, alguns hábitos de vida saudáveis podem ajudar a retardar ou até prevenir o aparecimento dos sintomas. Esses cuidados contribuem para proteger o funcionamento cerebral e reduzir os riscos de desenvolvimento da doença ao longo dos anos. Veja a seguir!
Caminhadas, natação, bicicleta ou musculação ajudam a melhorar a circulação, a oxigenação e a saúde dos neurônios.
Frutas, verduras, legumes, peixes e oleaginosas, aliados ao consumo reduzido de ultraprocessados, contribuem para a proteção do cérebro.
Ler, aprender algo novo, fazer palavras-cruzadas ou tocar um instrumento musical fortalecem a chamada reserva cognitiva, que protege contra os danos da doença.
Conversar, participar de grupos e conviver com familiares e amigos ajuda a exercitar diferentes áreas do cérebro.
Controlar hipertensão, colesterol, diabetes e obesidade reduz o risco de problemas que afetam diretamente o cérebro.
Um sono de qualidade ajuda na recuperação do organismo e na consolidação da memória.
Tratar a perda auditiva evita isolamento social e mantém o cérebro mais ativo.
O cigarro e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas estão ligados a maior risco de demência.
Atividades relaxantes, terapia ou meditação são aliadas da saúde mental e cerebral.
Ambientes limpos e bem ventilados reduzem a exposição a substâncias que podem prejudicar os vasos sanguíneos do cérebro.
A preparação do cérebro ao longo da vida é um dos fatores mais relevantes para retardar o aparecimento dos sintomas da doença. “Se o indivíduo tiver o cérebro bem-preparado, mesmo que venha a desenvolver Alzheimer, a doença vai demorar mais para se manifestar”, afirma Carolina Alvarez.
A neurologista explica ainda que esse efeito se deve à chamada reserva cognitiva, construída por meio de estudo, leitura, convívio social e atividades intelectuais diversas. “A reserva cognitiva não impede o Alzheimer, mas pode atrasar o início ou suavizar os sintomas”, completa a especialista.
Esquecer compromissos de vez em quando não significa Alzheimer. Porém, quando a perda de memória se torna frequente, acompanhada de confusão mental, mudanças de humor e dificuldade em realizar tarefas simples, é fundamental procurar orientação médica.
Por Daniel Rela
Fonte: Portal EdiCase
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