O Dia Mundial da Prematuridade, celebrado em 17 de novembro, é um lembrete da força e da delicadeza dos bebês que chegam antes das 37 semanas de gestação. No Brasil, um em cada dez nascimentos é prematuro, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e cada história traz desafios e conquistas únicas.
Para garantir um desenvolvimento saudável e uma adaptação segura, duas pediatras que atuam com foco em neonatologia e desenvolvimento infantil compartilham orientações essenciais para famílias de prematuros. Confira!
Foque o desenvolvimento do bebê e evite comparações. “Cada prematuro tem um ritmo próprio para crescer e se adaptar. Forçar estímulos ou comparações só aumenta o estresse. O cuidado deve seguir o ritmo do bebê, não o calendário”, afirma a pediatra Vanessa Tirloni.
O método canguru, em que o bebê permanece em contato direto com o corpo da mãe ou do pai, é um dos recursos mais importantes para regular temperatura, batimentos e respiração. “O contato pele a pele estabiliza o bebê, fortalece o vínculo e até ajuda no ganho de peso”, explica a pediatra Renata Castro.
Mesmo quando o bebê está na UTI neonatal, o toque, a voz e a presença dos pais fazem diferença. “O vínculo afetivo é uma forma poderosa de cuidado. Ele acalma, ajuda na recuperação e dá segurança ao bebê”, destaca Vanessa Tirloni.
O leite materno é considerado um verdadeiro remédio para o bebê prematuro. “Mesmo que a mãe não consiga amamentar diretamente, a ordenha e o fornecimento do leite por outros meios são fundamentais para proteger contra infecções e fortalecer a imunidade”, orienta Renata Castro.
Prematuros têm mais dificuldade em manter a temperatura corporal estável. “Manter o bebê aquecido, com roupas adequadas e ambiente confortável, é essencial para evitar perdas de energia e prevenir infecções”, reforça Vanessa Tirloni. Além disso, o ambiente deve ser calmo e seguro. “Luz suave, ruídos baixos e pouco movimento ajudam o bebê a se sentir protegido”, acrescenta Renata Castro.
O crescimento dos prematuros costuma ser mais lento, e está tudo bem. “O importante é acompanhar a evolução individual, celebrar cada grama conquistada e evitar comparações com bebês nascidos a termo”, diz Renata Castro.
Bebês prematuros podem demonstrar desconforto de forma discreta. “Um choro diferente, movimentos fora do comum ou respiração alterada são sinais importantes. Aprender a reconhecê-los ajuda a agir rápido e evitar complicações”, orienta Vanessa Tirloni.
Consultas regulares e acompanhamento multidisciplinar são fundamentais. “O pediatra, o fonoaudiólogo, o fisioterapeuta e o oftalmologista têm papéis complementares no desenvolvimento do bebê”, explica Renata Castro.
O nascimento prematuro costuma trazer medo, ansiedade e cansaço. “Os pais também precisam de acolhimento. O equilíbrio emocional da família reflete diretamente no bem-estar do bebê”, alerta Vanessa Tirloni.
Com amor, paciência e acompanhamento adequado, a maioria dos prematuros alcança um desenvolvimento pleno. “Esses bebês são verdadeiros exemplos de superação. O papel da família é acreditar, acolher e celebrar cada conquista”, conclui Renata Castro.
Por Sarah Monteiro
Fonte: Portal EdiCase
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